O café é uma bebida muito popular em todo o mundo, e a cafeína (trimetilxantina) é a substância responsável por seus efeitos energizantes e estimulantes. Ela afeta a liberação de neurotransmissores, neurohormônicos e outras substâncias no cérebro. Além disso, o café é fonte de antioxidantes e outros compostos benéficos para a saúde.
O impacto é relevante na neuroquímica cerebral, repercutindo na regulação do humor, cognição e estado de alerta dos bebedores do estimulante.
Evidências científicas apontam que a cafeína é capaz de impactar significativamente a neuroquímica cerebral. A seguir, alguns exemplos de como ela afeta a regulação neuroquímica:
1️⃣ Aumento da liberação de neurotransmissores, como a dopamina e a norepinefrina, responsáveis por regular o estado de alerta, a concentração e o humor.
2️⃣ A cafeína age como um inibidor da adenosina, um neurotransmissor que regula a sonolência e a fadiga.
3️⃣ A cafeína também pode modular o sistema glutamatérgico, responsável por regular a neuroplasticidade e a memória.
4️⃣ A cafeína pode afetar os níveis do neurotransmissor GABA, que regula a excitabilidade neuronal. Alguns estudos sugerem que a cafeína pode inibir a ação do GABA, aumentando a excitabilidade neuronal e a sensação de alerta.
5️⃣ Além de afetar neurotransmissores, a cafeína pode afetar a liberação de hormônios, como o cortisol e a adrenalina.
Em resumo, a cafeína pode afetar a liberação de neurotransmissores, hormônios e outras substâncias que regulam a cognição, o humor e o estado de alerta. É importantíssimo lembrar que o consumo de cafeína pode ter efeitos colaterais negativos relevantes, como insônia, ansiedade e hiperatividade.