ENTENDA A TERAPIA ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA (EMT)?
A EMT é uma técnica que estimula o cérebro com ondas magnéticas, semelhantes às utilizadas nos aparelhos de ressonância magnética. De uma forma geral, essas ondas magnéticas têm a função de modular os neurotransmissores como a serotonina, dopamina, noradrenalina e glutamato, que são responsáveis por propagar os impulsos nervosos do cérebro e manter o bem-estar.
Com eficácia reconhecida pela Food and Drug Administration (FDA – agência reguladora dos EUA) e pelo Conselho Federal de Medicina CFM), a EMTr é uma técnica inovadora para o tratamento da depressão e esquizofrenia (nas alucinações auditivas).
Abrangendo todo o tratamento médico exclusivo acessível
Oferecemos procedimentos médicos abrangentes para pacientes de entrada e saída.
QUANDO UTILIZAR OS MÉTODOS EMTR & EMTP? ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA REPETITIVA & PROFUNDA)
A aprovação da Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva, no Brasil, regulamenta o procedimento para algumas indicações:
(1) Depressão Unipolar, (2) Depressão Bipolar e (3) Alucinações Auditivas em Esquizofrenia. A Estimulação magnética tem sido estudada em muitas outras aplicações. Existe evidência científica suficiente para transtorno obsessivo-compulsivo, esquizofrenia – sintomas negativos, transtorno do pânico e transtorno do estresse pós-traumático. Estudos corroboram a eficácia da Estimulação Magnética Transcraniana de repetição em: Dependência de cocaína, dor crônica e zumbido. A Estimulação Magnética é também estudada em outras indicações como: perda de memória em casos de “prejuízo cognitivo leve” (na maioria dos casos este prejuízo evolui para demência, notadamente Alzheimer), autismo e até em déficits neurológicos pós acidentes cerebrais como “derrame”. Também, há estudos no Brasil e no mundo, em epilepsia, dislexia e déficit de atenção e hiperatividade entre outros.
COMO SÃO REALIZADAS AS SESSÕES?
O procedimento de EMTr é realizado no Instituto e apresenta poucos efeitos colaterais. As sessões são conduzidas por um médico, para que o tratamento seja conduzido de maneira segura e a evolução do quadro seja realizada.
Durante a aplicação de EMTr, a pessoa fica acordada, sentada confortavelmente em uma poltrona. As primeiras sessões devem ser realizadas diariamente, com intervalo no fim de semana. Na fase inicial, são indicadas de 15 a 20 sessões de EMTr, mas este número é individualizado para cada caso, pois depende de vários fatores como: diagnóstico, gravidade, refratariedade e cronicidade. Após a etapa inicial, o médico definirá a necessidade e periodicidade de manutenção.
EXISTEM OUTRAS FORMAS DE TRATAMENTO PARA A DEPRESSÃO ALÉM DOS MEDICAMENTOS?
A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é uma forma de tratamento não medicamentoso, de doenças psiquiátricas, especialmente a depressão. Funciona através de pulsos magnéticos, com frequência de 1 a 20 pulsos por segundo. Este pulso magnético atinge áreas específicas do cérebro e promovem a melhora dos sintomas.
QUAIS Benefícios a TERAPIA EMT OFERECE A comorbidades neurológicas e psiquiátricas?
A Estimulação Magnética Transcraniana não é um método invasivo. Atua na despolarização dos neurônios do córtex cerebral, promovendo estabilizações clínicas a partir do equilíbrio químico decorrente da interferência sobre ativação e inibição neuronal.
Já está em prática clínica para algumas doenças neurodegenerativas e psiquiátricas, como: doença de Parkinson, Depressão Maior e Tinnitus.
COMO FUNCIONA O MÉTODO?
A técnica se baseia em delimitação da representação cortical e aplicação de uma corrente elétrica sobre o escalpo. Os campos magnéticos induzem campos elétricos que despolarizam neurônios corticais, gerando potencial de ação.
Esta melhora se dá por aumento de conexões entre os neurônios e crescimento de novos neurônios em uma área importante do cérebro, o hipocampo. O tratamento com a EMT permite diminuir os medicamentos e em alguns casos, eliminá-los.
A eficácia é comparável à de um bom antidepressivo – em torno de 80%. Isto pode ser interessante para quem não responde bem a antidepressivos. Nestes se incluem os que apresentam melhora parcial (resposta) e os que apresentam uma melhora total ou próxima disto (remissão).
A eficácia pode ser ampliada dependendo dos parâmetros escolhidos (aqui inclui a escolha da bobina) e o número de sessões. Isto aumentar a chance de resposta e remissão.
ESTA TERAPIA OFERECE ALGUM TIPO DE RISCO?
A maior parte dos pacientes querem saber se tem algum risco ou se pode trazer algum prejuízo ao paciente? A resposta é não. É um procedimento seguro, indolor que permite ao paciente se manter acordado. O paciente pode dirigir ou até mesmo fazer uma prova, imediatamente após a sessão.
Talvez o maior prejuízo causado pela depressão seja a perda da funcionalidade, isto é, não conseguir trabalhar, estudar ou mesmo manter um relacionamento. Em alguns casos os antidepressivos melhoram os sintomas mas não melhoram a funcionalidade na mesma proporção. A principal razão são os efeitos colaterais dos antidepressivos. Isto pode ser evitado com a Estimulação Magnética Transcraniana.
QUANDO É INDICADA?
A Estimulação Magnética Transcraniana pode ser aplicada no tratamento de diversas. A mais estudada na EMT é a Depressão. Quando se fala em tratá-la, não significa que seja apenas a depressão. A depressão pode estar associada a diversas outras doenças médicas tais como:
1. Alzheimer;
2. Parkinson;
3. Epilepsia;
4. Esclerose múltipla;
5. Neurocisticercose;
6. Câncer;
7. Cirurgias e outras patologias cardíacas;
8. Nefropatias;
9. Doenças dermatológicas;
10. Transtornos gastrintestinais;
11. Síndrome do intestino irritável;
12. Alterações da Tireoide;
13. Diabetes;
14. HIV;
15. Doenças ligadas ao trabalho;
16. Sequela de Acidente Vascular Cerebral ou traumatismos cranianos na reabilitação;
17. Outras patologias neurológicas;
18. Doenças terminais;
19. Fibromialgia.
• Mapeamento motor: delimitação da área de representação do músculo alvo no córtex, avaliando danos e representação funcional. Logo, é uma forma de avaliar a potencialidade de trabalho sobre cada sequela e definir planto terapêutico. É útil no melhor prognóstico de AVC, seguimento clínico de ELA, dentre outros acometimentos, por estabelecer e trabalhar o limiar motor de repouso;
• Quando em uso seriado da técnica: De acordo com a frequência e sequência de pulsos elétricos, pode-se reativar regiões de pouca atividade e inibir regiões em grande excitabilidade, reduzindo regiões muito ativas e estimulando as menos ativas… Este potencial tem sido muito útil em: reabilitação de AVC, dor crônica e depressão refratárias a combinações e mudanças farmacológicas tentadas. Nestes dois últimos casos, pode ser usado em conjunto com a terapia farmacológica, otimizando resultados com melhoras clínicas evidentes e aumentando expressivamente a eficiência do tratamento oferecido a paciente. Também pode ser usado em transtorno bipolar do humor de forma coadjuvante a formas já refratárias a combinações farmacológicas, transtorno obsessivo compulsivo, Tinnitus e doença de Parkinson;
• Na depressão: os efeitos observados ainda são variáveis podem já está em uso. Ha pacientes com respostas dramáticas, sendo indicado para ideação suicida persistente refratária a psicoterapia e uso de estabilizador de humor conjugado ao antidepressivo Age restabelecendo o equilíbrio entre os hemisférios cerebrais, de forma que a atividade metabólica cerebral seja satisfatória. É um coadjuvante importante para transtorno depressivo recorrente com episódio moderado a grave;
• No Parkinson: promove redirecionamento de pulsos no córtex motor estimulando a secreção de dopamina e otimizando o tratamento. Apresenta melhora da psicomotricidade fina. Também deve ser entendido como um coadjuvante;
• Zumbido: a percepção do zumbido tem correlação com atividade metabólica no córtex auditivo primário esquerdo. Logo, ao promover a inibição das células excitadas, reduz a percepção é incômodo com o zumbido, também, mais uma vez, de forma coadjuvante ao tratamento já empregado ainda sem efeito satisfatório.
O importante é que estas pessoas podem beneficiar-se do tratamento da condição da depressão associada, seja melhorando a qualidade de vida, aumentado a chance da remissão dos sintomas e evitando a manutenção da doença pela presença dos sintomas depressivos.