Criança de 7 anos morre após infecção por ameba

Criança de 7 anos morre após infecção por ameba "comedora de cérebro" nos EUA

Caso ocorreu no norte da Califórnia e, segundo autoridades locais, infecção é extremamente rara: esse é apenas o décimo caso relatado no estado desde o início dos anos 1970

No início do mês (07.08.21), David Pruitt, um menino de apenas 7 anos, foi diagnosticado e morreu com a chamada Ameba "comedora de cérebro" no condado de Tehama, ao norte da Califórnia, nos Estados Unidos, segundo a rede de TV norte-americana CBS News. A infecção é causada pelo protozoário Naegleria fowleri e é bastante rara: segundo as autoridades locais, apenas 10 casos da doença foram relatados na Califórnia desde o início dos anos 1970.

De acordo com as autoridades locais, a criança foi diagnosticada com meningoencefalite amebiana primária (PAM, na sigla em inglês). "Os testes realizados pelo Departamento de Saúde Pública da Califórnia e laboratórios especializados deram positivo para evidências de Naegleria fowleri, a ameba responsável pelo PAM", escreveram, em comunicado. "A fonte mais provável de infecção para essa criança foi nadar em um lago de água doce no condado de Tehama."

A ameba "Naegleria fowleri", conhecida popularmente como ameba "comedora de cérebro" (Foto: Wiki)

O microrganismo é um protozoário de vida livre, isto é, não depende de um hospedeiro, e é comumente encontrado no solo e em locais de água doce quente. Como explicam os especialistas, a infecção por N. fowleri geralmente se dá quando a água contaminada entra pelo nariz da pessoa. Uma vez dentro do organismo, a ameba atinge o cérebro, causando a PAM.

Segundo o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a taxa de fatalidade da doença chega a 97%.

A única maneira de prevenir a infecção pelo é evitar nadar em corpos de água doce, afirma o comunicado. Ainda assim, caso as pessoas queiram nadar em água doce, pode-se reduzir o risco não colocando a cabeça debaixo d'água ou usando prendedores de nariz para evitar a entrada da água.

FONTE: REVISTA GALILEU - SAÚDE

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