O CEO da farmacêutica Pfizer, Albert Bourla, afirmou que as pessoas precisaram tomar uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 para ajudar a combater a nova onda de infecções que está surgindo em alguns países na Europa.
“Muitas variantes estão surgindo e a Ômicron foi a primeira a conseguir escapar, de maneira habilidosa, da proteção imunológica que estamos dando”, disse o executivo em entrevista a CBS.
Bourla explicou que a proteção adquirida com a terceira dose é boa o suficiente para impedir hospitalizações e mortes, mas, infelizmente, não é tão duradoura e não pode impedir as infecções.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos apontam que pessoas gravemente imunocomprometidas que tomaram as três doses do imunizante contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech ou Moderna já podem receber a quarta dose.
Bourla afirmou que já enviou os dados para a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos EUA, e espera a posição dos especialistas. Ainda não está claro quando essa nova dose de reforço será autorizada e até mesmo se ela vai ser disponibilizada para todas as pessoas.
Quarta dose da Pfizer no Brasil
O governo de São Paulo anunciou que está estudando a aplicação de uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer em idosos. A dose adicional deve ser utilizada em pessoas com mais de 80 anos.
Por ora, a nova dose de reforço só é aplicada em pessoas com a imunidade comprometida, incluindo adolescentes. O governador João Doria disse no início de fevereiro que toda a população paulista receberia a quarta dose, no entanto, ele não informou a data que isso aconteceria.
FONTE: OLHAR DIGITAL